Na traseira do ônibus da frente,
visualizo a publicidade:
“No meu Rio Grande
também se sente só”.
Fico espantado, até admirado,
com uma boa sensação.
Mas não pode ser – a publicidade vende sonhos...
Olho de novo:
“No meu Rio Grande
NINGUÉM se sente só”.
Vida que segue o fluxo.
(B. B. Palermo)
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