domingo, 28 de fevereiro de 2010

DEUS SEGUNDO LAERTE


Deus tem que rosto para você?

Que personalidade, que fraquezas?

Será que ele fica de mau humor, sente tédio, sonha?

Nas tirinhas do Laerte, Deus é representado como um senhor velho de barbas brancas. Simpático, com características humanas. Alguém que negocia com os novos emigrantes que chegam da Terra. É compreensivo, mesmo que às vezes tenha vontade de “mandar alguns para o diabo!”.

Frei Beto, que prefacia o livro, diz que Laerte “faz um santo humor. Livra-nos daquela imagem de um Deus carrancudo, mal humorado, provedor do inferno, para nos aproximar da imagem evangélica que Jesus nos passa: Deus é amor, mais íntimo a nós do que nós a nós mesmos, como dizia Santo Agostinho. Portanto, se brincamos com tudo que nos é íntimo, por que excluir Deus de nosso bom humor e carinho?”

Parece-me legal dialogar com um Deus tolerante, que às vezes se lamenta, outras vezes ri de nossas bizarrices. Quem de vocês não pediu a Deus para mostrar quais números vão cair na loteria?





Vamos tentar entender o caso da lotérica de Novo Hamburgo. Deus atendeu o pedido daqueles apostadores, deu na mosca os números que eles tinham escolhido apostar, mas a funcionária esqueceu de registrar o jogo. Intriga do Diabo, ou apenas um esquecimento de uma pobre mortal?


Ou Deus estava entediado, e resolveu se divertir um pouco...


Talvez Deus tenha chorado de pena daqueles que jogaram no bolão e, mesmo assim, não receberam o dinheiro! Ou não. Ou, quem sabe, Deus tenha mandado o seguinte recado para nós:


- Mas que diabo! Parem um pouco de pensar em dinheiro!







Novo homem!

  Grãos de areia interditaram meus olhos nesta quarta-feira de tarde, bastou umas calcinhas no varal tomarem banho de sol e ousarem ...