domingo, 30 de maio de 2010

TOMBO - Maria Dinorah

A rua ri
de meu tombo.

Henrique
ri que se rola.

João se rola de rir.

levanto
meio sem jeito
e rio
riso sem graça,

enquanto
de tanto riso
se sacode toda a praça!

Adeus, meu rabo de cavalo

  O chão, de repente, é um cemitério de fios. Meu rabo de cavalo, breve como promessa de verão, caiu inteiro no colo do João, barbeiro rindo...