terça-feira, 6 de abril de 2010

O suicídio do amor


A cerca limitava-se a tudo



e o sol espreitava


com a cabeça nas nuvens.






Era final de expediente


e o caminho da tarde


embriagou-se


de chuva.






Apressado


o amor avançava


a cada dois


lances de escada


mas quando chegava no topo


ruía ao chão






ninguém duvidava:


era o suicídio do amor.

Deu vontade de chorar

Hoje vi o amor. Não nos livros, nem nos filmes, mas ali, nas ruas quietas do A. Texas, caminhando manco e sem pressa. Era o Sergião, andaril...