sábado, 18 de setembro de 2010

DIÁRIO




Jogo todas as fichas no diário.
É mais um porto seguro
âncora do meu navio.

Trago milhões
de esperanças
que vão acalmar
o mar bravio.

Quando despontar
“terra à vista!”
olharemos para trás
e para frente
descobriremos que a alegria
é irmã da fé e da dor
e em todo o horizonte
poderemos semear
o amor!

Adeus, meu rabo de cavalo

  O chão, de repente, é um cemitério de fios. Meu rabo de cavalo, breve como promessa de verão, caiu inteiro no colo do João, barbeiro rindo...