terça-feira, 11 de novembro de 2008

PÁSSAROS MIGRANTES


Queremos mil coisas
e essas caretices todas
tatuadas na alma
jogam suas asas
pela janela.

Somos iguais a Dante
semeando
no quebra-cabeças
do inferno
seu amor por Beatriz.

Amanhã seremos livres
como pássaros migrantes
que viajam pela noite
pra saciar a sua fome.

Seremos livres
livres
trôpegos
pelas estradas
nossa tão cara
alma
carente
tatuada!

Deu vontade de chorar

Hoje vi o amor. Não nos livros, nem nos filmes, mas ali, nas ruas quietas do A. Texas, caminhando manco e sem pressa. Era o Sergião, andaril...