quarta-feira, 11 de julho de 2018

A moral da deusa



A deusa de gesso daquele jardim, vestida de um jeitinho indecente, sexualmente impossível, diverte-se do meu (desa)broxar. Não tenho raiva. Tenho pena. Enquanto sou livre para escolher e tentar de novo, ela passará a vida imóvel, exposta à chuva, ao frio e ao sol.  
                                                     
(B. B. Palermo)

Adeus, meu rabo de cavalo

  O chão, de repente, é um cemitério de fios. Meu rabo de cavalo, breve como promessa de verão, caiu inteiro no colo do João, barbeiro rindo...