quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Vendendo sonhos


Na traseira do ônibus da frente,

visualizo a publicidade:

 

“No meu Rio Grande

também se sente só”.

 

Fico espantado, até admirado,

com uma boa sensação.

Mas não pode ser – a publicidade vende sonhos...

Olho de novo:

 

“No meu Rio Grande

NINGUÉM se sente só”.

 

Vida que segue o fluxo.

 

(B. B. Palermo)


Adeus, meu rabo de cavalo

  O chão, de repente, é um cemitério de fios. Meu rabo de cavalo, breve como promessa de verão, caiu inteiro no colo do João, barbeiro rindo...