Sou meio psicólogo e até me esforço pra ouvir as paranoias costumeiras dos malucos que conheço no A. Texas e confesso: não tá moleza.
Imagina, então, ser amigo, ouvir e até “iluminar” um Et que ainda não se acostumou com uns lances bem comuns que rolam entre homens e mulheres numa relação afetiva, nomeada de “casamento”.
Pois é, meu amigo EtBeto baixou por aqui, teve uma curta fase de boemia (depois que me conheceu... hehehe) e aí decidiu testar sua capacidade de adaptação aos costumes desse povo. Resumindo: conheceu a Verinha, se apaixonou e logo partiu pro casamento.
E vocês sabem, numa relação a dois não é só flores, não é só primavera...
Sem mais delongas, vou reproduzir aqui um áudio que o meu amigo, o verdadeiro mochileiro das galáxias, me enviou.
“Cadelão, veja só a minha situação. Eu e a Verinha, depois que a Bella veio... (já faz um ano que ela tá com a gente) nós estamos tentando... como é que vou dizer pra não te chocar...
Copular! Tentamos copular, copular!
Tá... A gente deita na cama, só que cada um dorme em cada lado da cama, né?
Bom, como tu sabe, eu na cama sou fenomenal. Aí, a Verinha começa a gemer... e ela não sabe gemer baixo. Então os cachorros pensam que eu tô brigando com ela e começam a chorar, e a Bella sobe em cima da cama... E aí terminou “o assunto nosso”, a copulação já era.
Ontem eu cheguei e disse ‘Amor, vou tomar um banhinho, vou deitar aqui e tu vem e faz um carinho, bem devagar’...
Bom, eu só botei um pijaminho todo estampado que ela comprou na Renner, fiquei vazio por dentro, e a Verinha, em vez de arrancar fora aquele troço e fazer um carinho no pimpolho, apertou a barriga.
Cadelão, na hora deu um som assim... assim... Isso, o vento começou a soprar e ela fez uma cara de desgosto e indignação... e agora não quer mais copular comigo. Aiaiai, Cadelão, me diz, o que eu faço?”.
(B. B. Palermo)