quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

O AMOR



De braços abertos
o amor é um eterno
poeta sonhador.

Para lá e para cá
somos pêndulos
que maltratam o dia
tecendo acordos
com o prazer e a dor.

acordamos
e esquecemos
nossa reserva
de sonhos.

Nos ensinaram que amar
é dever não prazer
(não podemos
decepcionar
os outros!)

Ponteiros dos segundos,
não temos mais tempo
para amores tragicômicos
(perdemos a hora
e o ônibus...)

Buscamos
amores previsíveis
pra poder começar
a fugir outra vez.

A aventura maior
será um dia aceitar
a dose única do amor
e seu fluxo letal!

Deu vontade de chorar

Hoje vi o amor. Não nos livros, nem nos filmes, mas ali, nas ruas quietas do A. Texas, caminhando manco e sem pressa. Era o Sergião, andaril...