segunda-feira, 4 de maio de 2015

O poeta... - Mario Quintana


O poeta adolescente traz no
bolso
o soneto que fez ontem de
noite:
só isso basta para justificar a
vida,
o soneto não presta, a vida é
boa,
os sinos chamam por amor!

Adeus, meu rabo de cavalo

  O chão, de repente, é um cemitério de fios. Meu rabo de cavalo, breve como promessa de verão, caiu inteiro no colo do João, barbeiro rindo...