segunda-feira, 28 de março de 2011

Nadamos todos contra a corrente





Nadamos todos
contra a corrente
atrás da piracema da vida.

Depositamos
sonhos semente
que buscam
fecundar
as estrelas.

Somos areia água
mato chuva e vento
somos terra ar oceanos
fogo rio e tempo

o que eu sou é que não sei...
não aprendi a olhar-me por dentro.

Adeus, meu rabo de cavalo

  O chão, de repente, é um cemitério de fios. Meu rabo de cavalo, breve como promessa de verão, caiu inteiro no colo do João, barbeiro rindo...