sábado, 17 de outubro de 2015

A garota de Ijuí



- Vai, Teco, brinca de esconde-esconde! Se você se escondeu no meu coração, vou te encontrar. Mas se você se ocultou em você mesmo, não vale a pena te procurar!

(Inspirado num pensamento de Gibran K. Gibran, do livro Areia e espuma).

Toma que o filho é teu


                                                         (escultura de Patricia Piccinini)

Na escrita poético-literária há muito em jogo, além de um simples ato de autoria. O autor sai de cena e permite que o leitor se aproprie, à sua maneira, da narrativa. Creio que foi isto que quis dizer Mario Quintana: "A gente pensa uma coisa, escreve uma outra coisa, e o leitor compreende uma terceira coisa totalmente diferente".

Adeus, meu rabo de cavalo

  O chão, de repente, é um cemitério de fios. Meu rabo de cavalo, breve como promessa de verão, caiu inteiro no colo do João, barbeiro rindo...