domingo, 21 de março de 2021

Digam ao tempo que eu não sou máquina

 


O tempo se esconde

atrás do ronco das máquinas

e do canto dos passarinhos.

 

O tempo se espreguiça

numa cadeira de balanço

que desejo ganhar de presente

quando for vovô.

 

O tempo se esconde e se mostra

cheio de pressa.

Ele se acostumou a deitar e rolar

dentro da gente.

Passeia o tempo na nuvem que passa,

se embala no galho que balança,

se esconde atrás do sol

no horizonte.

 

O tempo me escraviza

no início da manhã

disfarçado de despertador.

 

O tempo precisa saber

que eu não sou

máquina.

 

Onde for, com ou sem pressa,

o tempo quer atropelar os meus sonhos.

Será que consigo escapar?

 

(Pensamentos & poemas espirituosos)


FRUSTRAÇÃO - Mario Quintana

 


Outono: essas folhas que tombam na água parada

dos tanques e não podem sair viajando pelas correntezas

do mundo...

Toda Lorena

  Olhava pro fogo mágico do entardecer, que mais parecia uma lareira mandando bem em viagens noutras esferas. Me encanto ao ver minha musa p...