quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Arte do chá - Paulo Leminski



Ainda ontem
convidei um amigo
 para ficar em silêncio
comigo

 ele veio
meio a esmo
 praticamente não disse nada
e ficou por isso mesmo.

Adeus, meu rabo de cavalo

  O chão, de repente, é um cemitério de fios. Meu rabo de cavalo, breve como promessa de verão, caiu inteiro no colo do João, barbeiro rindo...