quarta-feira, 30 de setembro de 2009

FRANKENSTEIN



Pode ser esquisito

enxerto

e broto

milagrosamente

concebido

dos becos

e esgotos


é livre

farrapo

e, por ser livre,

compreende as vozes

de todos os bichos...


Não sou Frankenstein:

sou monstro hurbano

de garras afiadas

e ouvidos alongados

por tantos sons estranhos...


Nem o fundo do mar

compreende a minha voz!

Deu vontade de chorar

Hoje vi o amor. Não nos livros, nem nos filmes, mas ali, nas ruas quietas do A. Texas, caminhando manco e sem pressa. Era o Sergião, andaril...