
Os rastros
que deito
pelo caminho
espantam meus olhos.
Quero, mais que tudo,
plantar pegadas
que cumpram promessas,
encontros e desencontros
em bares, lojas, igrejas
e estradas abandonadas.
captar murmúrios
sopros, gritos
e outros restos.
Olhar pra cima
e pra baixo
notar todas
as armadilhas
de meus passos.
Ai, ai, ai:
assopramos
as brasas
das estrelas
e as acordamos
pra que iluminem
nossos dilemas!