quinta-feira, 16 de abril de 2009

CAMINHOS



Os rastros
que deito
pelo caminho
espantam meus olhos.

Quero, mais que tudo,
plantar pegadas
que cumpram promessas,
encontros e desencontros
em bares, lojas, igrejas
e estradas abandonadas.

captar murmúrios
sopros, gritos
e outros restos.

Olhar pra cima
e pra baixo
notar todas
as armadilhas
de meus passos.

Ai, ai, ai:
assopramos
as brasas
das estrelas

e as acordamos
pra que iluminem
nossos dilemas!

Deu vontade de chorar

Hoje vi o amor. Não nos livros, nem nos filmes, mas ali, nas ruas quietas do A. Texas, caminhando manco e sem pressa. Era o Sergião, andaril...