quinta-feira, 6 de novembro de 2008

AGENDA



Aqueles
números
de telefone
que alugaram
a memória
têm agora
valor banal.

Corrigimos nossa rota
- e que venha o ano novo -
pra começar tudo de novo...

Ocultamos
da agenda
números
de outrora
pra não magoar
nosso novo amor!

As velhas
agendas
têm valor
inestimável,
queiramos ou não:
nos distraem
nos intervalos
da solidão!

Adeus, meu rabo de cavalo

  O chão, de repente, é um cemitério de fios. Meu rabo de cavalo, breve como promessa de verão, caiu inteiro no colo do João, barbeiro rindo...