Queria trocar o ranger de dentes
da escada rolante dos compromissos
pela harpa e suas cordas dedilháves
que acalmam os ouvidos.
Abolir os roncos
de lábios sedentos
raspando a lata de refri
com a flauta de um canudinho.
Queria libertar-me
dos toques de celulares
que atropelam as horas
como um sino
e espantar a cacofonia
das conversas diárias
como estrondo
de terremoto
imprevisto.
Gostaria de reaprender a ouvir
como se fosse a primeira vez
e como se fosse pra nunca mais.
Beber gole após gole
novos acordes
e notas musicais.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
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