quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Realidade



Mãe e filho precoces. O pai desaparece. É fácil olhar do outro lado da rua e julgar a realidade que, nua, a nossos olhos se transveste. Estou no meio do povo e faço de conta que dou conta de toda a verdade. Meus olhos usam filtros, leis, mordaças, e são cruéis com a realidade. Ajusto, ajusto, até ficar satisfeito com os limites de minha compreensão. Também minha palavra foi forjada por duras ferramentas. A palavra que busco ao poema é outra – sempre - e foge, se distancia, como uma sombra. Ou dá o bote, como uma serpente.


Deu vontade de chorar

Hoje vi o amor. Não nos livros, nem nos filmes, mas ali, nas ruas quietas do A. Texas, caminhando manco e sem pressa. Era o Sergião, andaril...