quarta-feira, 3 de junho de 2015

Primeira tirinha do Teco, e da parceria Téoura&Américo



Primeira tirinha do Teco, e da parceria Téoura&Américo.`
É com muita alegria aceitei o convite do Américo pra desenhar as tirinhas do Teco, o que está sendo um desafio muito recompensador para mim. Grande parceria, muitas possibilidades. Estou feliz. Agradeço ao Américo Piovesan por colocar o Teco nas minhas mãos e também ao Mauricio Azevedo pelo apoio no processo de criação.
Até mais!
Téoura.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Me dê motivos



    TECO - Ele foi pregado na cruz                ET - Caramba! Eles arranjam
porque dizia que os humanos deviam             cada motivo para matar!
    ser legais uns com os outros.

sábado, 30 de maio de 2015

GRANDE PRESENÇA!



TECO - Você acha que o Américo merece presente de aniversário?
ET - Você não ama a vida que leva? Graças a ele você tá aqui!
- Tá... mas ele é muuuito chato. Não me deixa fazer o que quero!
- Relativiza, relativiza... Já disse Renato Russo que teus pais são crianças como você...
- Sim. E a Elis Regina disse que nós ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais. kkkk...

- Já sei o presente que o Américo vai ganhar!
- Qual?
- Ele sempre poderá contar com minha GRAAANDE PRESENÇA!! 

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Sentimento TUMTUMTUM



Eis que passa um carro com o som a toda...
TUM, TUM, TUM, TU, TU, TU, TUM, TUM, TUM!!!
ET – O que eles querem com tanto barulho??
TECO – Sei lá... Acho que é falta de assunto.

Teco apresenta algumas músicas para seu amigo.
TECO – Quando ouço as “Quatro estações” do Vivaldi, parece que sinto a mudança das estações do ano...
Nisso, passa um carro com o volume do som a mil...
TUM, TUM, TUM,TU, TU, TU, TUM, TUM, TUM!!!
ET – Caramba! Que estação é essa??
TECO – Isso tá mais pra terremoto ou tsunami!...

Pouco depois circula outro carro:
TU, TU, TU, TUM, TUM, TUM, TU, TU, TU!!!
TECO – O que será que eles sentem nessas horas??
ET – Captei o sentimento deles!!
TECO – E qual é??

ET - É o sentimento TUMTUMTUM!!!

terça-feira, 26 de maio de 2015

Assassinaram a Mafalda



ET – Vê se não enrola. Deve haver algum personagem que você se identifica...
TECO – Bem, não queria espalhar isso... Você sabe como tem gente fofoqueira por aí.
ET – Então conta só pra mim. Sabes que sou um túmulo!
TECO – Certo. Eu me amarro na Mafalda.
ET – E quais tirinhas dela te vêm à mente agora?
TECO – Pra dizer a verdade, gosto de todas as tiras dela. Mas fiquei chocado com o que um amigo argentino falou a respeito da pessoa dela...
ET – O que ele falou??
TECO – Ele disse que a Mafalda está com 65 anos. E um amigo dele, que a conheceu, disse que ela trabalhou numa boate e namorou um traficante. Ah, e passou seis meses numa clínica de reabilitação por ter se viciado em bugigangas de camelódromos.
ET – Por acaso esse teu amigo argentino se chama Gustavo Héctor Brun?
TECO – sim.

 ET – Não embarque na conversa dele! Ele morre de ciúmes dela!!

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Fome



ET – Mas... Boa parte da angústia adolescente deve-se à dúvida sobre a possibilidade de haver vida após a morte...

TECO – Fodam-se! Eu tento não me angustiar quando penso que quase um bilhão da população mundial passa fome!

(Fotografia de Sebastião Salgado. Do livro Gênesis)

domingo, 24 de maio de 2015

Meu carro minha vida


ET - Cara, você não acha estranho as pessoas desfilarem em carros de luxo, escondidos pelos vidros escuros?
TECO – Não. Hoje em dia os carros valem mais do que as pessoas.

ET – Hum... Palmas para o presidente Mujica, que dirigiu seu país pilotando um fusca!


quinta-feira, 21 de maio de 2015

Paixões intergaláticas



Cara, me explica          É tudo muito normal.       Bah, não entendi       É aquela troca
como funciona uma      Enquanto vocês vivem                nada!            de fluidos que
paixão extraterrestre.   o amor Platônico, nós                                  demora anos-luz
                                vivemos o amor  etônico.                              pra  se realizar.

(Tiradinhas do Teco, o Poeta Sonhador)

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Self service do amor


Uns beijam, outros não. Os que iniciaram há mais tempo, sonham atingir o último degrau do amor. Outros, porém, se enfeitiçaram e se enredaram com novas modas.
Basta ter sede para ampliar a lista de contatos, e um bom aparelho que capte os sinais, fascinantes como outdoors.
Seja bem-vindo, apocalipse!
Não há tempo disponível para se arriscar com carinho, amizade, cumplicidade e, enfim, criar vínculos. Abrir pra ela a porta do carro, espalhar bilhetes apaixonados pelos caminhos.
Quando a serpente das “coisas virtuais” seduziu a intimidade dos Adões e Evas atuais, o amor partiu cabisbaixo, convencido de que é um inútil, uma perda de tempo.
Sabores instantâneos no whatsapp. Vídeos para todos os gostos. Performances sexuais, ingênuas ou atrevidas. Câmera do celular ligada, corpos despidos num aposento qualquer. “Abra as pernas, garota! Deixa que eu abro (fecho) portas e janelas. ‘É nóis!!’ Vamos alcançar um milhão de curtidas. Comigo você vai ganhar o mundo!” – diz o cafetão play boy.
Meninos e meninas, no pouco espanto que resta, baixam fotos e vídeos, e compartilham a santa ceia da tecnologia. Repartem o pão e o vinho da nudez sem segredos, sozinhos em seu quarto, atrás da tela do computador.

Neste self service de sabores instantâneos, como massa miojo, quase ninguém percebe um amor genuíno: o passeio, de mãos dadas, do casal de velhinhos.

domingo, 10 de maio de 2015

Particípio


Amado e idolatrado, sou particípio de um tempo bem porreta. Ela não se tocou mas seu verbo soou falso. O mundo anda engraçado. Depois do sonho da noite deixei de ser careta. Verbo que desfilou pelado na despedida de solteiro. Epicentro de uma dúzia de ninfetas. Um verbo invocado, que fugiu do dicionário. Verbete temerário aos moralistas de plantão. Verbete vacinado contra o vírus do lugar comum!

(Tiradas do Teco, o poeta sonhador)

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Amor Amor - Cacaso





Quando o mar
quando o mar tem mais segredo
não é quando ele se agita
nem é quando é tempestade
nem é quando é ventania
quando o mar tem mais segredo
é quando é calmaria
quando o amor
quando o amor tem mais perigo
não é quando ele se arrisca
nem é quando ele se ausenta
nem quando eu me desespero
quando o amor tem mais perigo
é quando ele é sincero
http://letras.mus.br/cacaso/240023/

Ele já estava lá

  As pessoas por perto pareciam murchas, daquele jeito, de ideias, uns sonâmbulos, e cansei também de trocar confidências com os cães ...