Velho
problema: a cerveja desencadeia uma alegria,
ações
rebeldes driblam a autocensura,
o que
era preto e branco torna-se colorido,
o feio
torna-se belo e minha poesia vê rosas
e nenhum
espinho.
Vocês
sabem como é,
a conhecida
e reconhecida carência sai do armário
e dança
à flor da pele e o velho escroto transforma-se
num
menino apaixonado.
Mas –
vejam bem – no dia seguinte
a
realidade pisoteia a alma
e a
razão faz sangrar o coração.
Se ela
aparecer no prédio num andador
procurando
pelo escrotinho do apê 0800,
com olhinhos
faiscando e uma bengala em riste,
digam
que ele foi descansar e dar um tempo
em
Aldebaran.
(B. B.
Palermo)
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