Sonhei que competia com crianças, numa disparada frenética.
Quem se aproximava da linha de chegada tinha água na boca. É que os troféus
eram doces, lindas tortas, sorvetes, sucos e quindins. Quanto mais corria, mais
distante do pódio ficava – e minhas pernas flutuavam sem sair do lugar, tamanha
era a sede e a fome. Foi tanta aflição, tanta dor, que pra minha sorte fui
salvo com o berro do despertador!
(Tiradas do Teco, o poeta sonhador)
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