sexta-feira, 12 de outubro de 2012
terça-feira, 9 de outubro de 2012
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
domingo, 7 de outubro de 2012
Prova falsa - Stanislaw Ponte Preta
Quem teve a ideia foi o padrinho da caçula - ele me conta. Trouxe o cachorro de presente e logo a família inteira se apaixonou pelo bicho. Ele até que não é contra isso de se ter um animalzinho em casa, desde que seja obediente e com um mínimo de educação.
— Mas o cachorro era um chato — desabafou.
Desses cachorrinhos de raça, cheio de nhém-nhém-nhém, que comem comidinha especial, precisam de muitos cuidados, enfim, um chato de galocha. E, como se isto não bastasse, implicava com o dono da casa.
— Vivia de rabo abanando para todo mundo, mas, quando eu entrava em casa, vinha logo com aquele latido fininho e antipático de cachorro de francesa.
Ainda por cima era puxa-saco. Lembrava certos políticos da oposição, que espinafram o ministro, mas quando estão com o ministro ficam mais por baixo que tapete de porão. Quando cruzavam num corredor ou qualquer outra dependência da casa, o desgraçado rosnava ameaçador, mas quando a patroa estava perto abanava o rabinho, fingindo-se seu amigo.
— Quando eu reclamava, dizendo que o cachorro era um cínico, minha mulher brigava comigo, dizendo que nunca houve cachorro fingido e eu é que implicava com o "pobrezinho".
Num rápido balanço poderia assinalar: o cachorro comeu oito meias suas, roeu a manga de um paletó de casimira inglesa, rasgara diversos livros, não podia ver um pé de sapato que arrastava para locais incríveis. A vida lá em sua casa estava se tornando insuportável. Estava vendo a hora em que se desquitava por causa daquele bicho cretino. Tentou mandá-lo embora umas vinte vezes e era uma choradeira das crianças e uma espinafração da mulher.
— Você é um desalmado — disse ela, uma vez.
Venceu a guerra fria com o cachorro graças à má educação do adversário. O cãozinho começou a fazer pipi onde não devia. Várias vezes exemplado, prosseguiu no feio vício. Fez diversas vezes no tapete da sala. Fez duas na boneca da filha maior. Quatro ou cinco vezes fez nos brinquedos da caçula. E tudo culminou com o pipi que fez em cima do vestido novo de sua mulher.
— Aí mandaram o cachorro embora? — perguntei.
— Mandaram. Mas eu fiz questão de dá-lo de presente a um amigo que adora cachorros. Ele está levando um vidão em sua nova residência.
— Ué... mas você não o detestava? Como é que arranjou essa sopa pra ele?
— Problema da consciência — explicou: — O pipi não era dele.
— Mas o cachorro era um chato — desabafou.
Desses cachorrinhos de raça, cheio de nhém-nhém-nhém, que comem comidinha especial, precisam de muitos cuidados, enfim, um chato de galocha. E, como se isto não bastasse, implicava com o dono da casa.
— Vivia de rabo abanando para todo mundo, mas, quando eu entrava em casa, vinha logo com aquele latido fininho e antipático de cachorro de francesa.
Ainda por cima era puxa-saco. Lembrava certos políticos da oposição, que espinafram o ministro, mas quando estão com o ministro ficam mais por baixo que tapete de porão. Quando cruzavam num corredor ou qualquer outra dependência da casa, o desgraçado rosnava ameaçador, mas quando a patroa estava perto abanava o rabinho, fingindo-se seu amigo.
— Quando eu reclamava, dizendo que o cachorro era um cínico, minha mulher brigava comigo, dizendo que nunca houve cachorro fingido e eu é que implicava com o "pobrezinho".
Num rápido balanço poderia assinalar: o cachorro comeu oito meias suas, roeu a manga de um paletó de casimira inglesa, rasgara diversos livros, não podia ver um pé de sapato que arrastava para locais incríveis. A vida lá em sua casa estava se tornando insuportável. Estava vendo a hora em que se desquitava por causa daquele bicho cretino. Tentou mandá-lo embora umas vinte vezes e era uma choradeira das crianças e uma espinafração da mulher.
— Você é um desalmado — disse ela, uma vez.
Venceu a guerra fria com o cachorro graças à má educação do adversário. O cãozinho começou a fazer pipi onde não devia. Várias vezes exemplado, prosseguiu no feio vício. Fez diversas vezes no tapete da sala. Fez duas na boneca da filha maior. Quatro ou cinco vezes fez nos brinquedos da caçula. E tudo culminou com o pipi que fez em cima do vestido novo de sua mulher.
— Aí mandaram o cachorro embora? — perguntei.
— Mandaram. Mas eu fiz questão de dá-lo de presente a um amigo que adora cachorros. Ele está levando um vidão em sua nova residência.
— Ué... mas você não o detestava? Como é que arranjou essa sopa pra ele?
— Problema da consciência — explicou: — O pipi não era dele.
E suspirou cheio de remorso.
sábado, 6 de outubro de 2012
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
terça-feira, 2 de outubro de 2012
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Blgueiro do ijui.com será o patrono da feira do livro de Ijuí/R.S
A abertura oficial da 23ª Feira do Livro Infantil do
Sesc e da 20ª Feira do Livro de Ijuí acontece no dia 6 de novembro, às
20h, na Praça da República.
Durante o dia serão realizadas palestras e sessão de
autógrafos com o jornalista, humorista e cartunista, Carlos Henrique
Iotti. A solenidade de abertura contará com a apresentação artística do
Centro Municipal de Arte e Educação Professor Pardal.
O patrono da Feira deste ano será o professor do
Instituto Municipal de Ensino Assis Brasil, Américo Piovesan, que também
é blogueiro do Portal ijuhy.com.
A feira deste ano se estende até o dia 11 de novembro.
Peças de teatro, apresentações das escolas e o Concurso de História em
Quadrinhos integram a programação.
A 23ª Feira do Livro Infantil do Sesc e a 20ª Feira do
Livro de Ijuí serão realizadas na Praça da República. A Mostra de
Trabalhos das Escolas é uma das atrações permanentes do evento. No dia
7 de novembro a programação contará com apresentações artísticas de
escolas de todo o município, às 18h30 acontece o lançamento de
publicações da Secretaria Municipal de Educação (Smed).
No dia 8 de novembro também serão realizadas
apresentações artísticas e às 18h30 acontece o lançamento das
publicações do “Letras fora da Gaveta”. A premiação do Concurso de
História em Quadrinhos com o tema “De quadrinho em quadrinho desenhamos
o mundo” será realizada no dia 10, às 9h.
O encerramento do evento será no dia 11 de novembro, e contará com brinquedos e mateada, além do show da Banda IDR, às 19h30.
Assinar:
Postagens (Atom)
Seu Castanha, tu não existe!
Serei sincero, se algum maluco aparecer e quiser dividir a mesa comigo. Direi: – Velho, senta aí, mas ficaremos em silêncio contemplan...
-
Nada a ver, menino! Baratas, sobreviventes neste planeta há 6 milhões de anos, passeiam pela sala cantarolando um samba do “Demô...
-
Garota, nossos destinos têm pernas bambas e percorrem umas trilhas nada paralelas. Veja bem, você não leu Schopenhauer nem Han...