Nada
de luz acesa nos velhos tempos.
O
sexo não conhecia os holofotes.
Dos
seios e bumbum e outras curvas,
nenhuma imagem técnica,
nenhuma imagem técnica,
nenhum arquivo ou pen drive,
pra levar pra casa.
pra levar pra casa.
O
imaginário sempre atento
em
busca do alimento.
Tudo,
ou quase tudo, girava
em
torno do orgasmo,
ansioso,
absurdamente
precoce.
O
silêncio e o pulso acelerado e
o
abraço e a vontade de ir ao banheiro
e
as perguntas feitas para dentro:
como
eu me saí nessa porra?
Será
que ela gostou?
Estréia
vencida,
embora
a sensação
de
que o empate foi derrota.
Naquele
tempo até que era bom.
Ao
menos rolava um escurinho no cinema.
(B.
B. Palermo)
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