Você já se perguntou sobre quanto tempo dura a vontade de mudar, depois de ter assistido um filme que te tocou? Vale para um livro, uma peça de teatro, uma música, ou um fato que vivenciamos na rua.
É difícil travar uma guerra constante com a rotina.
Filmes, de vez em quando, nos lembram de como são importantes as surpresas. O ineperado, imprevisível, são estímulos que ajudam a evitar que atrofiemos nossa inteligência e sensibilidade.
Com relação aos filmes, nos emocionamos quando nos deparamos com cenas com se parecem com os acontecimentos de nossas vidas.
Marley e eu é um filme americano que conta uma história de família - o casal e os filhos que vão nascendo e crescendo, e sua relação com o cachorro (Marley), um labrador de quase 50 quilos. Podemos nos identificar, tanto com o pai, a mãe, ou com o cachorro.
Não, ele não é o narrador, apesar de ser um importante personagem na história. Quem narra é o pai, um jornalista que teve a oportunidade de de assumir uma coluna de jornal como interino, e o faz muito bem.
Nesses textos diários ele narra, de maneira divertida, seu dia-a-dia, sendo que Marley é lembrado em quase todas as colunas que ele escreve.
A vida do cachorro, e o seu lugar na família, aparece pela ótica do tempo: desde sua infância, até sua velhice e morte.
Seu lugar e importância, junto à família, é bem nítido no final do filme, na hora da despedida, por conta de seu sepultamento (e despedida).
Essa foi a deixa que me levou a perguntar: se eu me for (e vale o mesmo para você), quantos vão sentir a minha falta?
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
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