quinta-feira, 23 de julho de 2009

SAPO ENFEITIÇADO - Elias José



O sapo saiu sem rumo, com fome e com muita preguiça. Olhando a lua, viu voando a mais bela e miuda borboleta amarela. Parecia uma estrelinha ou uma flor voando. O sapo abriu a boca e ficou na boba espera. Na hora do bote pra engolir a borboleta, ficou parado, pasmo. De perto, a borboleta amarela era mais miuda, mais frágil e mais bela. Como destruir tanta beleza só pra encher a barriga? Era um sapo meio poeta!

Um comentário:

Confissões da Meteora (ela jura que já tem 18 anos)

  Oi, prazer, Meteora. Sim, é apelido, mas pega. E não, não sou santa e nem quero ser. Eu sou aquela rua, aquela avenida, aquele pedaço da c...