quinta-feira, 22 de maio de 2008
sábado, 3 de maio de 2008
segunda-feira, 28 de abril de 2008
EMBAIXADAS
Escrito por Teco, o poeta sonhador.
Do seu jeito pé papudo,
o pé falou pra bola:
- Bola, se você
não pegar efeito
escapulir do goleiro
e entrar no ângulo,
vou cravar um espinho
no teu estômago
e ver você murchar
devagarinho!
Do seu jeito quica bola,
a bola falou pro pé:
-Pé, se de noite você
não me abraçar
debaixo do cobertor
e contar histórias
de aventura
e humor,
vou fazer você
errar o pé
e levar um tombo!
A bola e o pé
continuam
de embaixadinhas
conversando...
- Pé, bola, bola, pé...
Pé, bola, bola, pé...
Nem jogo é...
é blablablá!
quarta-feira, 23 de abril de 2008
PAIXÕES
A ressaca
do último namoro
nos faz jurar
que nunca mais
vamos amar
pois não vale
a pena sofrer.
Mas basta chegar
uma nova paixão
e é como chuva torrencial
que varre as mágoas
para oceanos distantes
e juramos - como quem
tatua promessas
em braços,
ombros e pernas
e em lugares outros -
que agora vai
vai ser para sempre,
que esta será
a última vez!...
do último namoro
nos faz jurar
que nunca mais
vamos amar
pois não vale
a pena sofrer.
Mas basta chegar
uma nova paixão
e é como chuva torrencial
que varre as mágoas
para oceanos distantes
e juramos - como quem
tatua promessas
em braços,
ombros e pernas
e em lugares outros -
que agora vai
vai ser para sempre,
que esta será
a última vez!...
quarta-feira, 16 de abril de 2008
O TEMPO
O tempo é um cão
que se estica sob o sol
depois de roubar
a elegância do lagarto.
E as vizinhas feiticeiras
empinam as vassouras
e fazem a calçada dançar
como se fosse voar...
Vestidos compridos
de minhas tias
paqueram o sol
e ele só tem olhos
para o verde do quintal
e a lerdeza do varal.
Sapos gorduchos
disfarçados de edredons
se espreguiçam na janela.
Tempo tantã
não sabe se é relâmpago
não sabe se é sol
chuva raio ou vendaval...
Tempo que não é Santo.
Não diz que milagre
fará amanhã!
quarta-feira, 2 de abril de 2008
INFÂNCIA TEMPORÃ - Escrito por Teco Poeta Sonhador
Passou a infância.
Depois do parque
do circo e da praça
doamos as roupas
a nossos irmãos.
Como se fosse natural
tomamos vergonha
se estamos nus.
Dia após dia
a alegria recua
até os porões do coração,
e os brinquedos
acenam agitados
de dentro dos baús.
Repetem, repetem
os marmanjos:
- Vamos renovar
nosso estoque de sonhos!
Desfruto, todas as manhãs,
de frutas temporãs.
São meus brinquedos do dia-a-dia
que renovam o estoque de alegria!
Depois do parque
do circo e da praça
doamos as roupas
a nossos irmãos.
Como se fosse natural
tomamos vergonha
se estamos nus.
Dia após dia
a alegria recua
até os porões do coração,
e os brinquedos
acenam agitados
de dentro dos baús.
Repetem, repetem
os marmanjos:
- Vamos renovar
nosso estoque de sonhos!
Desfruto, todas as manhãs,
de frutas temporãs.
São meus brinquedos do dia-a-dia
que renovam o estoque de alegria!
terça-feira, 25 de março de 2008
Poema de Teco
Poema de Teco, o poeta sonhador
Pingos prateados
de chuva
voam da árvore
até o veludo
do chão.
São notas musicais
que pousam
de pára-quedas
no meu coração.
quinta-feira, 6 de março de 2008
APRENDIZ
escrito por Teco, o poeta sonhador
Os poetas
triplicaram
as pernas
da imaginação.
Trouxeram
imagens esvoaçantes
como sombras na parede
das pás do ventilador.
À noite
espreito
(e desenho)
o pôr do sol
a cor das nuvens
o despertar dos ventos
as estrelas em movimento.
borboletas
tontas
invento
nas folhas
em branco
ao vento
tontas
e atracadas
na lâmpada
da sacada...
O lápis
quer desvendar
mistérios.
São as pernas
das idéias
seguindo a marcha
das centopéias.
Os poetas
triplicaram
as pernas
da imaginação.
Trouxeram
imagens esvoaçantes
como sombras na parede
das pás do ventilador.
À noite
espreito
(e desenho)
o pôr do sol
a cor das nuvens
o despertar dos ventos
as estrelas em movimento.
borboletas
tontas
invento
nas folhas
em branco
ao vento
tontas
e atracadas
na lâmpada
da sacada...
O lápis
quer desvendar
mistérios.
São as pernas
das idéias
seguindo a marcha
das centopéias.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
CIENTISTA INVENTOR
Escrito por TECO, o poeta sonhador
Quanto mais comia
mais fome ele tinha...
mais fome ele tinha...
Até que um dia,
de tanto atacar a geladeira,
os sonhos triplicaram.
Sonhou que devorava
o Cruzeiro do Sul
depois das Três Marias
depois do Planeta Vênus
depois de degustar a Lua
e mastigar o Sol...
Mas os sonhos
viraram pesadelos...
Quando ele acordou
o apetite havia fugido!
Comia nos pesadelos,
acordado não comia.
viraram pesadelos...
Quando ele acordou
o apetite havia fugido!
Comia nos pesadelos,
acordado não comia.
Certa noite
a mãe de Pedro
deu pra ele beber
uma poção polvorosa...
(Ela disse que era
muito saborosa,
e que foi enfeitiçada
por uma bruxa engenhosa).
a mãe de Pedro
deu pra ele beber
uma poção polvorosa...
(Ela disse que era
muito saborosa,
e que foi enfeitiçada
por uma bruxa engenhosa).
A poção fez ele detonar
dúzias e dúzias
de puns coloridos,
que mais pareciam
fogos de artifício...
Como um balão furado
Pedro desinflou de todo lado
e expulsou os tais monstros
feitos do líquido enfeitiçado!
Voltou a sonhar e a relaxar
como se estivesse num SPA...
No sonho viajou e fez amigos
no Cruzeiro do Sul,
Marte, Vênus e a Lua,
e após descansar nas nuvens
realizou seu mais novo plano,
que virou eterno vício:
Virou cientista inventor
de fogos de artifício!
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
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