Com o objetivo de incentivar o aluno à leitura, a Escola Municipal Fundamental Dr.Ruy Ramos, realizou encontro alusivo ao “Dia do Livro” com a participação do professor, escritor e patrono da 23ª Feira do Livro Infantil do Sesc e a 20ª Feira do Livro de Ijuí, Americo Piovesan. No encontro o escritor contou histórias aos alunos do 1º ano até a 8ª série do ensino fundamental e enfatizou a importância da leitura.
domingo, 11 de novembro de 2012
Escola Dr. Ruy Ramos realiza encontros alusivos ao “Dia do Livro”
Com o objetivo de incentivar o aluno à leitura, a Escola Municipal Fundamental Dr.Ruy Ramos, realizou encontro alusivo ao “Dia do Livro” com a participação do professor, escritor e patrono da 23ª Feira do Livro Infantil do Sesc e a 20ª Feira do Livro de Ijuí, Americo Piovesan. No encontro o escritor contou histórias aos alunos do 1º ano até a 8ª série do ensino fundamental e enfatizou a importância da leitura.
sábado, 10 de novembro de 2012
Patrono da feira do livro realiza contação de histórias
O patrono da 23ª Feira do Livro Infantil do Sesc e 20ª Feira do Livro de Ijuí, professor da rede municipal Américo Piovesan, realizou na manhã desta quinta-feira, 8, contação de histórias no espaço da Secretaria Municipal de Educação (Smed), na Praça da República.
Atualmente o professor Américo Piovesan dedica 20 horas semanais de contação de histórias no Instituto Municipal de Ensino Assis Brasil (Imeab), escola em que leciona desde 2007, mesmo ano em que começou a sua trajetória de escritor de livros infanto-juvenis, principalmete com personagem Teco, o poeta sonhador. O patrono tem três livros publicados: Os mistérios do porão, Segredos do coração, Canções pra não dormir. Estes livros estão sendo comercializados na a Feira do Livro.
http://www.ijui.rs.gov.br/noticia/index/20309
Escritores lançam livros na feira
Os escritores Américo Piovesan, Dieison Groff, Lucênio Arno Schultz e Geraldo C. Coelho lançaram seus livros na noite desta sexta-feira, 9, dentro das programações da 23ª Feira do Livro Infantil do Sesc e 20ª Feira do Livro de Ijuí que acontece na Praça da República.
O lançamento também contou com a participação de Jair Gonçalves, professor de música da rede municipal, que cantou algumas músicas para o público.
Durante o lançamento, Dieison Groff disse que estudou em uma escola que não tinha biblioteca, mas que a educação ajudou a salvá-lo e por isso é preciso dar mais valor à educação.
Em seu livro “A loira do banheiro”, Dieison reescreve a famosa lenda urbana de uma forma moderna e tendo como tema central o bullying. “Precisamos lutar contra o bullying e a leitura pode ser uma ferramenta”, disse o autor.
Lançando o livro “Como superar a depressão”, Lucênio Arno Schultz declarou que o livro foi escrito para ele. “Vivi com a depressão e meus familiares não sabiam”, disse. “A depressão se esconde atrás de máscaras”.
Lucênio contou que em seu livro há dicas reunidas através de experiências de sua vida. O livro reúne dicas que usam técnicas alternativas e complementares, além de dicas como respiração, florais, e risoterapia.
O escritor Geraldo C. Coelho lançou o livro “Sistema Agroflorestais” onde tenta responder se é viável plantar árvores com outras culturas.
Durante o lançamento, Geraldo contou que a experiência começou na fronteira com o Uruguai, no município de Mauricio Cardoso, onde se observou uma das maiores experiências com mata ciliar, ao misturar plantações de mandioca e abóbora com a vegetação do lugar que deu um resultado positivo. A partir de então, as pesquisas se intensificaram e a literatura foi reunida no livro.
O patrono das feiras desse ano, Américo Piovesan lançou o quarto livro com o personagem Teco, o poeta sonhador. Intitulado “Canções do despertar”, o livro reúne diversos poemas, mostrando um Teco que está despertando para a adolescência.
Na ocasião, Américo destacou que o autor precisa ir à escola e estar perto de seus leitores. Disse ainda que as escolas precisam notar a importância do escritor na escola de forma a ajudar na formação de novos leitores. Ele também agradeceu a todos que o apoiaram no projeto .
Logo após, o patrono declamou alguns poemas encontrados no livro “Canções para despertar”.
Uma sessão de autógrafos foi realizada ao fim do lançamento.
veja as fotos do evento no site
http://www.ijui.com/entretenimento/cultura/41682-escritores-lancam-livros-na-feira-do-livro-de-ijui
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Abertura da feira do livro de Ijuí/RS
Na noite desta terça-feira, 06, aconteceu a abertura da 23ª Feira do Livro Infantil do Sesc e a 20ª Feira do Livro de Ijuí no Anfiteatro da Praça da República.
Durante a abertura, o secretário de Educação, Eleandro Lizot destacou que a feira é um incentivo aos leitores e escritores e que ela é um dos principais eventos culturais de Ijuí.
Lizot também apresentou a programação da Feira do Livro, que teve sua programação iniciada com a presença do jornalista e cartunista Iotti, criador do Radicci. Ainda nesta terça-feira terá o lançamento das publicações da Secretaria de Educação, como o livro com os quadrinhos ganhadores dos concursos e redações.
O secretário ainda falou sobre a escolha do tema da próxima edição da Feira do Livro onde o público pode votar em três temas durante o evento no estande da Secretaria de Educação.
O patrono das feiras, Américo Piovesan, destacou que ainda não damos valor ao livro como damos para um tablet ou uma roupa de marca. Disse ainda que na companhia de livros não estamos sozinhos e que realizamos encontros não somente com histórias, mas também consigo próprio.
Veja mais sobre a feira no site
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Talentos locais em "Canções do despertar"
Era uma vez uma época em que o clima
literário tomava conta: Dia Nacional do Livro, feiras de leitura na
capital dos gaúchos, feira do livro em Ijuí. É no embalo desses fatos
reais que vamos apresentar a vocês, neste post, uma produção poética
bem local, um mergulho nos mares intrínsecos dos versos e das rimas.
Estamos falando do livro do escritor
Américo Piovesan, que será lançado na 20ª Feira do Livro de Ijuí,
realizada entre nos dias 6 e 11 de novembro. A obra reúne diversos
textos poéticos de Américo e ilustrações produzidas pelo aluno do curso
de Design da Unijuí, Guilherme Barrozo.
“Em Canções do despertar, Teco, o poeta sonhador, sai do sonho pra
fazer acontecer. Com o “pito” do trem, o poeta é um pé nas nuvens e
outro no chão, que desperta, perde a bússola e sai de si em busca do
outro – a arte, a música, a cidade, a criticidade, o amor e a
liberdade. O tempo passa voando e Teco, embora mais intimista, não é só
timidez. Cigarra, incendeia de saudade dos velhos soldados, que marcham
na estante. Esperto, divide espaço e tempo com a raposa. Policial, fica
triste com a tristeza do mundo, mas sonha roubar uma flor para o
primeiro amor. Super-homem, mergulha de cabeça na poesia, lavra onde
nada se perde e nada se cria, e tudo vira outras histórias, outras
palavras, outras fantasias. Desperto, descobre-se gato escaldado e
carente, como tudo o que é gente, e rói as unhas por ver a mãe se
escabelar de botar medo. Com um “Oi” cigano de ferver as veias, quer
liberdade para levar a amada ao céu e para ela cantar, lá no alto, mil
canções de amor. Um amor. Se eu fosse você, entrava logo nessa
história. De canetas-tinteiro e lápis na mão, e uma frase tirada do
fundo do coração”.
Guilherme conta que, ao todo, foram
desenvolvidas 19 ilustrações. Mas não é a primeira vez que ele
participa desse tipo de trabalho. No ano passado, colaborou com as
imagens do livro ” Teco o poeta sonhador em: Canções Pra Não Dormir”,
também de Américo Piovesan. Para ele, o processo de construção das
ilustrações foi divertido e ao mesmo tempo trabalhoso, “Fiquei muito
feliz com a possibilidade de ter mais um título publicado, pois sempre
gostei de desenhar e não há nada melhor do que trabalhar fazendo o que
se gosta”, diz Guilherme.
A equipe da Usina de Ideias também
conversou com Américo Piovesan, patrono da Feira do Livro de Ijuí e
escritor, que conta um pouco mais sobre o mundo de TECO, O POETA
SONHADOR.
Como foi o processo de criação do livro?
O livro “Teco, o poeta sonhador, em:
canções do despertar!” é o quarto de histórias e poemas do personagem
TECO. Neste livro estão reunidos poemas que tratam de diversos temas,
sendo o personagem alguém que se auto-nomeia poeta, disposto a escrever
sobre todas aquelas coisas que despertam sua curiosidade e imaginação.
O livro tem poemas que foram antes publicados no blog www.tecopoetasonhador.blogspot.com,
e que foram sendo, aos poucos, reescritos, retrabalhados, até que uma
parte deles foi selecionada para a edição do livro. A novidade neste
quarto livro, com o personagem TECO, é de que ele ensaia alguns versos
no terreno das paixões – próprias das fases que os jovens passam, que é
a pré-adolescência e a adolescência. Mas há também temas do cotidiano,
como a fome, a violência, os conflitos com os pais e também poemas em
que há a relação do poeta com os bichos.
De que forma surgiu a ideia de usar a poesia como linguagem para levar o mundo de Teco para as crianças?
A ideia de montar os livros surgiu
juntamente com a entrada em cena do personagem TECO, O POETA SONHADOR.
Todos os escritos, sejam histórias ou poemas, têm o menino poeta em
perspectiva. Nosso objetivo, com isso, é de nos aproximarmos do
universo das crianças, jovens e adultos, no sentido de mostrar como a
leitura e a escrita são fundamentais para nossa vida. E de que a poesia
está presente no cotidiano, basta olhar de diferentes perspectivas, com
imaginação, fantasia, com curiosidade e que, ao fazer isso, teremos
ampliada também nossa criatividade.
Para as crianças as imagens são fundamentais. Como é a ligação entre as ilustrações e os poemas no livro?
O livro se constitui na escrita e nas
imagens (ilustrações), feitas pelo Guilherme Barrozo. Essa união entre
a palavra e a imagem é que dá um sentido mais amplo, enriquecendo as
narrativas de cada poema. Sabemos que as imagens, cada vez mais, são
imprescindíveis para aproximar os jovens leitores dos livros e a
leitura. São 34 páginas à espera dos leitores, e pretendem servir de
porta de entrada para criarmos novas histórias e novos poemas.
O escritor também deixou o seu convite
para a feira do livro: “Aguardamos a presença de todos na Feira do
Livro de Ijuí, que vai do dia 06 ao dia 11 de novembro, na Praça da
República. O lançamento do livro “Teco, o poeta sonhador, em: canções
do despertar!” será na sexta-feira, dia 09 de novembro, às 18h30 também
na Praça da República. Todos estão convidados”.
(Notícia publicada no site Usina de ideias, do curso de Comunicaação Social da UNIJUI.
domingo, 4 de novembro de 2012
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Quando chorar - Clarice Lispector
Há um tipo de choro bom e há outro ruim. O ruim é aquele em que as
lágrimas correm sem parar e, no entanto, não dão alívio. Só esgotam e
exaurem. Uma amiga perguntou-me, então, se não seria esse choro como o
de uma criança com a angústia da fome. Era. Quando se está perto desse
tipo de choro, é melhor procurar conter-se: não vai adiantar. É melhor
tentar fazer-se de forte, e enfrentar. É difícil, mas ainda menos do
que ir-se tornando exangue a ponto de empalidecer.
Mas nem sempre é necessário tornar-se forte. Temos que respeitar a nossa fraqueza. Então, são lágrimas suaves, de uma tristeza legítima à qual temos direito. Elas correm devagar e quando passam pelos lábios sente-se aquele gosto salgado, límpido, produto de nossa dor mais profunda.
Homem chorar comove. Ele, o lutador, reconheceu sua luta às vezes inútil. Respeito muito o homem que chora. Eu já vi homem chorar.
Mas nem sempre é necessário tornar-se forte. Temos que respeitar a nossa fraqueza. Então, são lágrimas suaves, de uma tristeza legítima à qual temos direito. Elas correm devagar e quando passam pelos lábios sente-se aquele gosto salgado, límpido, produto de nossa dor mais profunda.
Homem chorar comove. Ele, o lutador, reconheceu sua luta às vezes inútil. Respeito muito o homem que chora. Eu já vi homem chorar.
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Teu nome
Já pensei de tudo
turbinei meus bytes
perdi minha fome
e ainda assim não consigo
lembrar teu nome.
A operação de minha memória
não apagou nenhum dado
apenas o teu nome.
Daqui, dali, como um robô
a bambolear perdido,
consulto meus arquivos
e nada de lembrar
esse teu nome bandido!
Já me sinto culpado
por apreciar detalhes do teu
corpo
por me apegar ao teu sorriso
tua roupa quilometricamente justa
e softwaremente sensual.
Já me sinto culpado
por ser digno de tua presença
mesmo que na tela do monitor
numa curtida em tua cara
de fotoshop no facebook...
Já me sinto culpado
por querer me aventurar
na conquista
sem ao menos saber
como te chamar.
Quanto mais penso
em você
mais medo tenho
da ciber presença
de um vírus
que te deleta
do meu pendrive.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Barulhos - Ferreira Gular
Disse certa vez que dei o azar de nascer na época da caixa de som. Sim, porque, antigamente, até os meus 21 anos, quando vivia em São Luís do Maranhão, o barulho que eu mais ouvia era do vento na copa das mangueiras e dos coqueiros, um rumorejar constante que atravessava as manhãs e as tardes iluminadas de sol e que era o som do dia, como há o som das cachoeiras. O dia jorrando.
Pois bem, isso talvez explique minha intolerância com os barulhos de hoje, que excedem o nível de decibéis que meus ouvidos toleram. E, embora se fale da necessidade de reduzir a poluição sonora, o que observo é a intenção deliberada de aumentá-la.
Senão, vejamos: que tráfego nas ruas entupidas de veículos provoque barulho é inevitável, mas o mesmo não se pode dizer do rock a soar dentro do supermercado ou no restaurante do hotel às 7h. Essa música tornou-se uma praga que nos persegue por todos os lugares, porque se descobriu que todos nós adoramos música jovem e queremos ouvi-la em todos os momentos da vida e em todos os lugares.
Enquanto as autoridades dizem tomar medidas para evitar a poluição sonora, na prática, o que percebo é uma guerra ao silêncio. E, como o silêncio induz a pensar, tendo a concluir que essa barulheira deliberada é para fugir à reflexão. Trata-se de uma sociedade que prefere se atordoar a se conhecer. O que coincide com os interesses da publicidade comercial, que, como se sabe, quer nos levar a consumir a qualquer preço, ou seja, sem pensar nos juros que desabarão sobre nossa cabeça.
Mas, afora isso, há os evangélicos e, agora, certas igrejas católicas que travam com aqueles uma ruidosa disputa de público, cada qual berrando mais alto do que o outro. É verdade que os católicos pregam menos que os evangélicos, mas, em compensação, se acham no direito de invadir nossa privacidade, de nos impedir de ler, de ouvir a música que queremos ouvir ou de simplesmente ficar no silêncio de nosso recolhimento.
Os evangélicos vão para as praças com seus alto-falantes e ali ficam a gritar citações bíblicas e a nos ameaçar com o fogo do Inferno. No caso da Igreja Católica, citarei dois exemplos de abuso: o de uma igreja no Flamengo que transmite para a rua todas as missas e cantorias do dia a partir das 6h; o outro é uma igreja nas Laranjeiras, com um alto-falante poderosíssimo no alto da torre, que, à hora do Ângelus, irradia a "Ave-Maria" de Gonod numa altura tal que leva a vizinhança às raias do desespero.
Tanto num caso como noutro, moradores foram pedir ao pároco que reduzisse o volume dos alto-falantes e receberam a seguinte resposta: "Pessoas que fazem tal pedido só podem ser inimigas da religião". Claro, quem fala em nome de Deus tem sempre razão e tudo pode fazer para o bem pecador, ainda que este não concorde com a ajuda.
Mas há também quem atue em nome do bem comum e, por essa razão, se sinta também com o direito de nos atormentar. Cito um exemplo: haverá barulho mais insuportável que o das sirenes dos caminhões do Corpo de Bombeiros, dos carros da polícia e das ambulâncias? Não resta dúvida de que devemos todos dar passagem a eles, porque um minuto que percam pode significar a perda de muitas vidas humanas. Mas não precisam de sirenes tão desesperadoramente altas a produzir emissões acústicas que ameaçam perfurar nossos tímpanos. E tudo porque uma empresa inventou um tipo de sirenes mais poderoso do que aqueles antigos e muito mais caros. Certa ocasião, ia eu no meu carro quando, de repente, logo atrás de mim, soou um silvado atordoante, que quase me fez jogar o carro contra um outro ao meu lado. Era uma ambulância.
E quando você descobre que, sob seu quarto de dormir, existe uma boate? Isso aconteceu comigo faz muitos anos, ao me mudar de Ipanema para Copacabana. Só então entendi por que o apartamento estava tão barato.
Passado os primeiros instantes de perplexidade ("Estou ferrado! Como é que não procurei ver o que havia embaixo do apartamento?"), desci até a rua, entrei na boate e pedi para falar com o responsável. Expliquei-lhe que meu quarto de dormir ficava exatamente em cima de sua boate e que, com o som naquela altura, não podia dormir. Ele respondeu que, se abaixasse o som, os fregueses iriam embora. "Mas eu é que não posso ficar sem dormir", repliquei indignado.
- Então vá se queixar à polícia, respondeu-me ele.
No dia seguinte, ao comentar o ocorrido com a síndica do prédio, ouvi dela que o dono da boate, além do mais, era ingrato, uma vez que a chave de luz de sua casa de shows ficava em nosso edifício. Eu mal acreditei no que ouvira.
- Ah, é? Então o problema está resolvido, disse-lhe eu.
Naquela noite, quando a música da boate começou, eu fui até a caixa de luz e desliguei a chave da boate. Logo o sujeito apareceu à porta do edifício e pediu ao porteiro para deixá-lo entrar, pois o fusível de sua boate certamente queimara. Apresentei-me diante dele e disse que não se tratava disso: eu é que desligara a luz. O homem, agora conciliador, pediu-me que religasse a corrente, pois a boate estava cheia de fregueses.
- Vá se queixar à polícia, respondi eu, gloriosamente.
Acontece que o tal sujeito era da polícia.
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