Ela se mostra e se esconde
e não sabe (ainda?) que eu topo uma historinha a
3,
desde que não dure mais do que 1 ano e meio,
no máximo 2.
Depois disso, os capetinhas das garotas, e também
os meus,
entram em campo e bagunçam o jogo.
Ela é mãe e pai do namorido,
mas eu também sou, e até os meus melhores amigos
e outros mais, fantasiam a sua mamãe.
Faz parte – soube depois de ler nuns romances
que tratam da psicologia dos humanos –
preste atenção no Nelson Rodrigues,
inspirado em Dostoievski.
A maluquinha do 303 se esconde e logo me ataca,
e suas investidas, claro, ficam no “quase”,
e é por isso que eu me frustro e sou possuído
por uns sonhos eróticos e masturbações
às 4 horas da manhã.
(B. B. Palermo)
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