Quis encarar o mar
com a cerveja na mão,
quis fazer um duelo
mas saquei o surreal da coisa,
uma multidão sapecava na areia
enquanto me observava
e se besuntava com uns protetores
do Paraguai.
Apalpei minha pança
sapecada pelo sol
e decidi avançar contra as ondas
até onde a água acariciasse
meu umbigo.
Não sou bobo,
não brinco com o garoto
gingando e
roncando e
chicoteando
este corpitcho
que tem assumido 1001 tons
de camarão.
(B. B. Palermo)
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