
O dia ainda nem chegou
e o canto do galo
parece pedido
de socorro.
Sussurra ao meu tribunal interior
que sou relapso
e preguiçoso.
Concordo.
Me recolhi
tarde da noite.
Mas não pedi
opinião de galo
muito menos
seu desaforo!
No Instagram, me deparo com uma entrevista de um psiquiatra falando a respeito de uma droga ministrada a pacientes terminais, desenganad...
A concisão que gostaria de falar não cabe em caracteres. Isso me castra o verbo. Súmula, pois: poema redondo, podado, limpo mas cru. Acho que falta um pouco mais de sujeira nele, se é que me permite o dizer. Já fui das muitas metrias, apesar dos poucos anos nos ombros. Hoje deixo que as coisas escorram, muito embora às vezes beire a verborragia. Se meu texto e lá, o do Fábio Júnior, paulada foi, esse seu texto é como uma surra de toalha molhada: não deixa marcas mas dói quando ocorre. Só quem conhece a palavra percebe. E com certeza: quando não se consegue escrever, pelo menos para nós, viciados nas palavras, não se consegue ler. Mesmo assim, deixou-me sem palavras. Um abraço, Eduardo Frizzo.
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