Na
cidade de Sofrência
não
circulam boas novas,
o
que predomina é competição
e
desespero.
Há
ciclovias, mas não estão na rua principal.
Por
ali as colmeias desfilam
seus
carrões e motonas, muitos aparecendo
e
poucos observando.
As
ruas secundárias andam tranquilas,
mas
fazem pouco sentido,
não
servem de espelho
para
tamanhos egos.
Sofrência
é moderninha,
tudo
o que for retrô já era,
dá
um desespero lembrar
que
foi adolescente rebelde.
Transborda
modernidade
e
quase nenhuma
história.
(B.
B. Palermo)
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