Você
não admite
ser
catalogado
como
sujeito comum.
Você
pretende ser lembrado
como
O Cara!,
alguém
que por aqui passou
e
espalhou diversas sementinhas
que
vingaram.
Claro,
há uns tropeços previsíveis,
aquela
desconfiança de que talvez
essa
vida não tenha sentido
algum.
Determinado,
você se esforça em acreditar
numa
farta colheita,
A
RECOMPENSA no paraíso.
E
os outros?
Ah,
os outros... Os outros que se danem!
Você
não embarca nessa
de
que estamos todos
dentro
de um saco de gatos
levando
pancadas
diárias.
Dizem
do teu livre arbítrio,
dizem
da evolução necessária do teu ser,
mas
receio que essa é uma bela ilusão,
uma
ideia prostituída e sedutora
que
inevitavelmente
nos
seduz.
(B.
B. Palermo)
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