Embalado pelas palavras
de queridos e queridas nas redes,
enredado pela lerdeza e opressão
(quem comeu quem, quem tem o pau mais grande da city,
quem melhor aplica as fórmulas mágicas das conquistas
e quem sabe amar sem ser machista,
quem tudo sabe de futebol e política e artes e música
e tals e tals e por aí vai...).
Você e aquela falta de ar e um
sufoco e opressão.
Você, admirador e invejoso do que dizem os sábios, os outros,
esquecendo e roubando o espaço
do “verdadeiro” fluxo que vem do teu íntimo.
Por experiência ingênua de tão própria
eu te digo:
tua poesia, se alguma houver,
será uma grande b*!
(B. B. Palermo)
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