No Instagram, me deparo com uma
entrevista de um psiquiatra
falando a respeito de uma droga
ministrada a pacientes terminais, desenganados.
Diz ele:
“Nos cuidados paliativos, quando a
pessoa vai morrer,
dá-se uma dose dissociativa de um
psicodélico e a pessoa pode ter um êxtase,
uma epifania, e entender que não
existe a morte, que tudo tem começo, meio e fim,
e o fim nada mais é do que o epílogo
de um episódio unido
com o prólogo de outro episódio: morre
pra cá, nasce pra lá,
numa outra dimensão.
Morre na outra dimensão, nasce pra cá
nesse mundo material onde nós vivemos,
e nós estamos condenados ou premiados
a viver eternamente na nossa companhia.
Caraio, véio! Tenho que me dar bem
comigo mesmo
porque não tem como escapar de mim!
Enquanto tu estiver aqui, para viver
o melhor possível
e expandir tua consciência, que é o
que tu tanto busca,
sirva mais e ame melhor, simples
assim!”.
Mostrei isso para alguns personagens
e eles se manifestaram.
Diz o Cadelão:
“Carai, véio! Que viagem
depois de ter sugado um balde de
Ayahusca...”.
Eis o que diz o Damo do Cachorrinho:
“Kkkkk... eu nem achei tão louco o
que ele disse, traz algum sentido.
Como saber se nossa consciência não
vai viver em um metaverso
baseado em nossas experiências em
vida, e passaremos o resto da eternidade
com nós mesmos? Kkk
*É só suposição. Estou lúcido. Haha...”
De novo o Cadelão:
“Rapaz, olha que terrível seria, não
aguentamos nossa companhia nessa vida,
imagina passarmos uma eternidade nos
vendo no espelho e gemendo...
‘Não, não, não! Fiz m* de novo!’ Kkkk”.
Outra vez o Damo:
“Bah, nunca fiz essa autoanálise...
Só exames de sangue.
Vou consultar meu guru, o Leandro
Karnal... hehehe”.
Pitaco do Carleone:
“Falei com meu alter ego, o Augusto
Severo, e ele diz que o doutor tá certo com os cogumelos e tá fazendo poesia”.
Pra fechar, eis a opinião do Beiço:
“Esse usou mais drogas do que eu!”.
(B. B. Palermo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário