Arthur
é um cão que chamam de Preto,
um
carente de humanidade
mais
do que a maioria
dos
sapiens.
Circula
desde cedo por entre os malucos
que
frequentam o bar do Manetta.
Pobrezinho,
carente de humanidade
enquanto
nós somos carentes de humildade,
carentes
de coragem,
carentes
de dúvidas
e
de sensibilidade.
Arthur
merece circular também
por
entre as páginas
de
algum romance,
como
a cadela Baleia, do Graciliano.
Ou
de alguma crônica ou poema...
que
seja.
(B.
B. Palermo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário