A poucos metros do mar
sinto rebeliões
invisíveis.
Bolas, cadeiras, guarda-sóis,
crianças e suas ferramentas
de plástico,
buracos enormes na areia
que parecem obras de arte,
mães com seus baldes
aguardam a chegada
e o recuo das ondas
pra arrancarem da areia
graúdos mariscos,
é dia de pastéis
e de ingerir menos refris
e mais água com gás
e cerveja se houver
queima de estoque.
O mar,
em sua força
e natureza angelical
e durável,
vai roncar pela
madrugada
enquanto o nosso
sagrado
ou perturbado
sono
acontece.
(B. B. Palermo)
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