Quando ela mordeu
seu lábio inferior
eu acordei.
Eu não sei
se nossos desejos
flutuam impacientes
no espaço infinito
ou se fruem
na fornalha
que os separa
em alguns centímetros.
Aconteceu o óbvio:
trocamos olhares
e-mails e telefone
mas não tocamos
os lábios.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
O buraco é mais embaixo
Recebi umas visitas e a tarde ia pelo meio. Vocês sabem, descendente de italianos gosta de agradar, inclusive servindo aos caras uma mesa fa...
-
Nada a ver, menino! Baratas, sobreviventes neste planeta há 6 milhões de anos, passeiam pela sala cantarolando um samba do “Demô...
-
Estou vivo e me pergunto: sou mero poeta com a tomada em curto ou apenas um bobão que se enfeitiçou pela garota do mais novo pub e...
Nenhum comentário:
Postar um comentário