
Seu beijo no meu rosto
acordou para o sol
e inundou a manhã.
Procurava um poema
nas lembranças armazenadas
- quantas foram esquecidas,
abandonadas? -
o poema veio sem medo,
num lampejo,
no acontecer do seu beijo!
O chão, de repente, é um cemitério de fios. Meu rabo de cavalo, breve como promessa de verão, caiu inteiro no colo do João, barbeiro rindo...