Imagine-se dirigindo por uma estrada poeirenta de algum cafundó do Brasil. A certa altura da viagem, você passa por uma placa anunciando a "Lanchonete 2 Irmões". Mais adiante, outra avisa: "Hotel para Chifrudos".
Mensagens como essas o fotógrafo José Eduardo Camargo, editor do Guia 4 Rodas, da Editora Abril, cansou de ver pelas estradas, em três anos de viagens pelo Brasil. Resolveu clicar as mais esdrúxulas e as mais criativas, reunindo tudo em um livro: Brasil das placas, viagem por um país ao pé da letra, lançamento da revista Superinteressante e da Editora Abril.
O livro reúne 300 imagens editadas em 60 fotos publicadas, captadas em 16 estados brasileiros. L. Soares, pseudônimo de André Fentenelle (editor da revista Veja) elaborou textos em formato de cordel e refinou o humor das fotos. Os textos dialogam com as placas de forma agradável e criativa. "Por ser bem brasileiro, o cordel tem a ver com o livro. O texto ajuda a explicar as fotos", diz Fontenelle. O resultado é impagável.
Brasil das placas pode ser comprado pela internet, no site www.brasildasplacas.com.br, que traz novidades, papéis de parede e placas inéditas. Viajantes, encantados com a idéia, colaboram com o sítio, mandando imagens colhidas na estrada e engrossam o acervo de pérolas da comunicação improvisada que divertem pelas estradas do país.
"Convidamos o leitor
A embarcar nessa viagem
no Brasil tem muita placa
cada qual com sua linguagem
não tem certo nem errado
o importante é a mensagem".
Humor
Se em algumas placas o engraçado vem do erro de português, na maioria das vezes o efeito cômico vem de tirarmos a mensagem da placa de seu contexto, ou da ambigüidade da mensagem em si. Para José Eduardo, muitas das placas estão relacionadas à informalidade do país, que faz comerciantes chamarem a atenção para vender seu peixe. "É um fenômeno brasileiro, que encontramos de Norte a Sul".
kkkk muito legal!
ResponderExcluirescuta, deixa eu te perguntar, essa foto q há acima do seu perfil, é vc? ou aquele ator, o antonio calloni?
abraços,
Ju
Pois é, uma amiga me falou que somos muito parecidos... rsrsrs. Quando era criança, e até na adolescência, gostava de teatro. Agora virei contador de histórias, o que não deixa de ser teatral. Quem sabe, numa vida passada, eu tenha sido galã de novela... rsrsrs. Abraço.
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