terça-feira, 30 de novembro de 2010

DORME, PRETINHO - Sérgio Caparelli





Dorme, dorme, meu menino
a lua é feita de néon.

Vá embora, vá seu guarda,
deixa o pretinho dormir,
ele está longe de casa
e não tem pra onde ir.

Vá embora, vá seu guarda,
deixe o pretinho dormir.

Dorme, dorme, meu pretinho
Deus também é engraxate,
ele lustra no teu peito
um coração que bate, bate.

Dorme, dorme, meu pretinho,
Deus também é engraxate.

Dorme, dorme, meu pretinho,
numa cama de jornal,
logo vão chover estrelas
para acabar com o teu mal.

Dorme, dorme, meu pretinho,
numa cama de jornal.

Vá embora, vá seu guarda,
o pretinho é muito bom:
Ele dorme sob a lua
de um anúncio de néon.


Do livro Boi da cara preta.

17 comentários:

  1. estou fazendo um trabalho desse poema

    ResponderExcluir
  2. Eu lembro que minha turma da 4 série fez um trabalho sobre esse poema. Faz muito tempo foi em 2001, tinha 10 anos

    ResponderExcluir
  3. meu pai contava pra mim quando eu era pequena kkk'

    ResponderExcluir
  4. Em meu livro da segunda série tinha essa história lia ela como se estivesse cantando , isso no ano de 1999 faz tempo kkk

    ResponderExcluir
  5. Belo poema. Lembro que tinha ele no meu livro da quarta série. Saudades!

    ResponderExcluir
  6. Eu lia esse poema cantando pro meu irmão, saudades dessa época .

    ResponderExcluir
  7. Lindo poema lembro da minha infância lia para meu irmão antes de dormir tinha em um livro meu do primário😍

    ResponderExcluir
  8. 3 de julho de 2019
    Vim na internet procurar esse poema que lembrei de ter lido em 2003 na quarta série ....

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu tbm li esse texto em 2002 nos bons livro da antiga 4°série, fizemos a lição e logo depois a interpretação do texto, me recordo até hj...

      Excluir
  9. Em "vá embora,vá seu guarda /deixa o pretinho dormir"por que o guarda quer acordar o menino?

    ResponderExcluir
  10. Eu li esse poema no meu livro da quarta série, acho que 1994. Não me lembro de nada do livro, mas me lembro de cada verso deste poema.

    ResponderExcluir
  11. Em 1996 era o que eu mais gostava de ler

    ResponderExcluir
  12. Minha mãe contava todo dia esse poema

    ResponderExcluir

O PATIFE tá enrolando de novo

Quando fui acertar a conta no bar, pendurada nos últimos dias, o bolicheiro não encontrou, no caderno, o meu nome. Ao repassar a longa l...