
chamado Chico Eduardo,
que perdeu o seu barquinho
feito de papel dobrado.
Seu barquinho de jornal,
tal e qual.
E era uma lavadeira,
meio doida e engraçada,
que foi lavar sua roupa
num lugar, assim, sem água.
Um lugar de varal branco,
tudo branco ao seu redor.
Não tinha azul de rio?
Que horror!
- Tudo branco, branco, branco,
assim eu não lavo nada!
Preciso de azul de água,
cadê a cor azulada? –
disse a doida lavadeira,
nervosa e apressada.
- Vou inventar o meu rio
do azul de um longo trapo,
vai ser rio de brinquedo,
lindo rio de farrapo!
De dentro da sua trouxa
puxou um rio de pano.
o rio saiu pulando
em busca do oceano.
O barquinho do menino
viu o rio inventado,
saiu, fugindo-se embora,
sem demora!
(...)
Como eu faço para resumir uma poesia, sigo os mesmos critérios?
ResponderExcluirO poema é um gênero textual-literário que não permite o resumo. Não há como objetivá-lo.
ExcluirCaro anônimo. Este poema (livro) eu coloquei a parte inicial, na íntegra. Não saberia te dizer se isso é possível... Minha intenção é apresentar o livro... O jeito que encontrei foi reproduzindo suas primeiras estrofes. mas vale a pena buscar esse livro. Acho ele maravilhoso. Aliás, toda a obra da Silvia Orthof é grande. Abraço do Américo.
ResponderExcluirCadê o 2° Texto ? estou Precisando muitoo..Como Faço para conseguir o segundo texto ?
ResponderExcluirhttps://pnld.ftd.com.br/pnldliterario/degustacao/DEGUST_9010302000002-FTD_A-VIAGEM-DE-UM-BARQUINHO_PNLD-2018.pdf
ExcluirÉ maravilhoso
ResponderExcluirA onde encontro esse livro completo?
ResponderExcluirhttps://pnld.ftd.com.br/pnldliterario/degustacao/DEGUST_9010302000002-FTD_A-VIAGEM-DE-UM-BARQUINHO_PNLD-2018.pdf
ExcluirEstá pela metade
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