terça-feira, 8 de abril de 2025

O psiquiatra conhece!



No Instagram, me deparo com uma entrevista de um psiquiatra

falando a respeito de uma droga ministrada a pacientes terminais, desenganados.

Diz ele:

“Nos cuidados paliativos, quando a pessoa vai morrer,

dá-se uma dose dissociativa de um psicodélico e a pessoa pode ter um êxtase,

uma epifania, e entender que não existe a morte, que tudo tem começo, meio e fim,

e o fim nada mais é do que o epílogo de um episódio unido

com o prólogo de outro episódio: morre pra cá, nasce pra lá,

numa outra dimensão.

Morre na outra dimensão, nasce pra cá nesse mundo material onde nós vivemos,

e nós estamos condenados ou premiados a viver eternamente na nossa companhia.

Caraio, véio! Tenho que me dar bem comigo mesmo

porque não tem como escapar de mim!

Enquanto tu estiver aqui, para viver o melhor possível

e expandir tua consciência, que é o que tu tanto busca,

sirva mais e ame melhor, simples assim!”.

 

Mostrei isso para alguns personagens e eles se manifestaram.

Diz o Cadelão:

“Carai, véio! Que viagem  Aposto que esse doctor chegou a tal descoberta

depois de ter sugado um balde de Ayahusca...”.

 

Eis o que diz o Damo do Cachorrinho:

“Kkkkk... eu nem achei tão louco o que ele disse, traz algum sentido.

Como saber se nossa consciência não vai viver em um metaverso

baseado em nossas experiências em vida, e passaremos o resto da eternidade

com nós mesmos? Kkk

*É só suposição. Estou lúcido. Haha...”

 

De novo o Cadelão:

“Rapaz, olha que terrível seria, não aguentamos nossa companhia nessa vida,

imagina passarmos uma eternidade nos vendo no espelho e gemendo...

‘Não, não, não! Fiz m* de novo!’ Kkkk”.

 

Outra vez o Damo:

“Bah, nunca fiz essa autoanálise... Só exames de sangue.

Vou consultar meu guru, o Leandro Karnal... hehehe”.

 

Pitaco do Carleone:

“Falei com meu alter ego, o Augusto Severo, e ele diz que o doutor tá certo com os cogumelos e tá fazendo poesia”.

 

Pra fechar, eis a opinião do Beiço:

“Esse usou mais drogas do que eu!”.

 

(B. B. Palermo)


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