Eu sonho com um poema
cujas palavras sumarentas escorram
como a polpa de um fruto maduro em tua boca,
um poema que te mate de amor
antes mesmo que tu lhe saibas o misterioso sentido:
basta provares o seu gosto...
Na praia, tudo nos empurra a deixar pra depois. Aos poucos nos acostumamos ao sossego, como replay em câmera lenta. Pelo menos até uns vinte e poucos de janeiro o ritmo vai ser de tartaruga (sem querer ofender o bicho!) A não ser que alguma inspiração surja no caminho!
Lua crescente lua minguante
lua me leva pra onde for
contra a corrente ou a favor
sou amador sou amador.
A tua boca e o teu beijo
me envenenam pra onde eu for
seja em marte ou seja em Vênus
sou amador sou amador.
Saio pra rua armo barraco
tal qual lunático e agitador
mas quando ganho o teu abraço
viro amador viro amador.
Quando fui acertar a conta no bar, pendurada nos últimos dias, o bolicheiro não encontrou, no caderno, o meu nome. Ao repassar a longa l...