domingo, 25 de outubro de 2015

Acenda uma luz


TECO - O mundo vai mal... Poucas pessoas se importam com a cultura e os valores éticos. O que tem de sobra é guerra, violência e fome.
ET - O que é pior: não ter água na torneira ou a falta de sede? A falta de luz pelos caminhos do mundo, ou o escuro dentro do teu coração? Vamos, vamos iluminar um pouco este mundo!

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Soltando os cachorros



TECO - Cara, como tem maluco comentando nas redes sociais. O que eles dizem em sites e blogs revela mentes totalmente desequilibradas.
ET - Meu, não liga pra isso. Melhor assim do que conviver na real com babacas de pensamento limitado. Imagina um desses retardados na rua, na fila do banco ou no ônibus, berrando "volta ditadura!" ou "odeio negros, índios e gays"...

(Tiradinha inspirada no texto abaixo, de marcos Piangers. Zero Hora de 23/10/2015)

SOLICITAÇÕES DE AMIZADE

Já deve ter acontecido com você. Aquela pessoa legal que você conhece há algum tempo, aquele amigo do tempo de faculdade de quem você gostava, ou um colega de trabalho, pessoas agradáveis no convívio diário ou eventual, são bichos desagradáveis no Facebook. O cidadão é pacato no dia a dia, mas debaixo do avatar da rede social solta os cachorros em todo mundo. Parece outra pessoa.
Alguns amigos meus não suportam essa atitude, bloqueiam o sujeito nervosinho na hora. Eu olho aquele destempero com mais calma. Acredito que são fenômenos da falta de intimidade que as pessoas têm com ambiente virtual. Talvez seja o deslumbre de gritar pra todo mundo ouvir. Talvez seja falta de intimidade com o uso do CAPS LOCK. Mas a verdade é que, no Facebook, todo mundo tem um amigo alucinado.
Melhor assim do que ao contrário. Imagine a figura perfeitamente civilizada na sua timeline, mas completamente desequilibrado na vida real. Seria pior. “Odeio gente pobre!”, gritaria o cidadão no ônibus. “Volta ditadura!”, berraria na padaria. Seria como um Tourette político, sempre gritando coisas constrangedoras no meio da rua.
Melhor que os lunáticos fiquem restritos às redes sociais. E aos comentários dos sites de notícias. Aquilo também parece um encontro manicomial. No ambiente virtual, pelo menos, você pode evitar malucos, deixar de seguir, bloquear, simplesmente não ler. Na vida real, ainda não inventaram uma forma de escapar de lunáticos, a não ser ficando em casa. E, como pra muita gente ficar em casa é sinônimo de ficar na internet, desejo a todos apenas paciência e sabedoria pra diferenciar o que é delírio e o que é vida real.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Nós que aqui estamos...



ET - Antes de morar aí, qual será tua escolha pra quando crescer: tornar-se homo lattes? Homo automobilis? Homo moneys? Homo stressadus?
TECO - Bah! Vamos fugir deste cenário, senão me tornarei homo melancolicus!

(Tiradas do Teco, o poeta sonhador)

sábado, 17 de outubro de 2015

A garota de Ijuí



- Vai, Teco, brinca de esconde-esconde! Se você se escondeu no meu coração, vou te encontrar. Mas se você se ocultou em você mesmo, não vale a pena te procurar!

(Inspirado num pensamento de Gibran K. Gibran, do livro Areia e espuma).

Toma que o filho é teu


                                                         (escultura de Patricia Piccinini)

Na escrita poético-literária há muito em jogo, além de um simples ato de autoria. O autor sai de cena e permite que o leitor se aproprie, à sua maneira, da narrativa. Creio que foi isto que quis dizer Mario Quintana: "A gente pensa uma coisa, escreve uma outra coisa, e o leitor compreende uma terceira coisa totalmente diferente".

Algo aleatório

  Foi incrível ouvir a moreninha segredar: ‒ Quando perco o sono, às 3h da manhã, abro aleatoriamente o livro “Chutando as pedras da c...