quarta-feira, 22 de junho de 2011

Contação de histórias




Na sexta-feira, 17, esteve presente no Colégio Comendador Soares de Barros em Ajuricaba, o escritor Américo Piovesan, autor de livros infanto-juvenis, criador do personagem “Teco, o poeta sonhador”.


O escritor realizou contação de histórias para alunos do 4º ano a 8ª série e Ensino Médio, falou sobre a importância da leitura e autografou livros adquiridos pelos alunos.


O encontro faz parte do projeto de leitura desenvolvido na escola e visa aproximar escritores e alunos, no intuito de incentivar a formação de novos leitores e a difusão da literatura.































quinta-feira, 16 de junho de 2011

FOME


Mendigo 1:

- Eu tive dor de estômago a noite toda.

Mendigo 2:

- Eu também. Será que foi alguma coisa que a gente não comeu?

terça-feira, 14 de junho de 2011

Para descontrair


Um repórter entrevistando um pirata:
- Por que o senhor usa perna de pau?
- Ah... a gente estava atacando um navio e, de repente, um tiro de canhão cortou fora  a minha perna!
- E esse gancho na sua mão direita?
- Ah... a gente estava atacando um navio e, de repente, alguém com uma espada cortou fora o meu braço!
- E esse olho de vidro?
- Ah... a gente estava descansando em uma praia e entrou um cisco no meu olho e deu nisso.
- Mas... um cisco não cega ninguém!!
- Não foi o cisco. É que era o primeiro dia que eu usava o gancho no lugar da mão.

sábado, 11 de junho de 2011

Quero te amar...



Quero te amar sempre que sentir tua falta
porque o amor precisa ser desejado.
Quero te amar sem estar culpado
se passei o dia pensando em mim.
Quero ser sozinho de vez em quando
porque eu gosto da solidão.
Quero ficar sozinho de um jeito brando
pra despertar o amor no meu coração.
Não quero o amor pasteurizado
amor a vácuo empacotado num cruzeiro
com centenas de fotos e book
pra exibir aos amigos e companheiros.
Não quero amor com segurança
e vigilante o dia inteiro.
Não quero o amor raquítico, esquálido
prefiro o suave, que serve de calmante
amor com açúcar mascavo
no lugar do adoçante.
Não quero amor paparicado
amor com hora marcada
amor badalado, amor da moda.
Meu amor quer música suave
e um pouco de silêncio, mais nada.

***

Teu silêncio me desconcerta
tua tristeza me destempera
teus suspiros me alertam
tua boca me acelera
teu sorriso me pondera
teu calor acorda as feras.
À noite eu liberto minhas quimeras
e a tristeza então é primavera!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O preço da paixão


É muito relativo sabermos o preço que pagamos, no convívio social, ao manifestarmos nossas paixões.



Um amigo meu fez comentários a respeito do dono do bar que ele frequenta, quando vai assistir os jogos da dupla grenal. O dono desse bar é torcedor apaixonado, e manifesta sua paixão como se estivesse assistindo o jogo na geral do estádio. Xinga o técnico pelas escolhas que este faz ao escalar determinado jogador, e xinga também algum torcedor mais exaltado (seu cliente), se este o contrariar.


Ele não se preocupa com o linguajar da economia, com equações do tipo “custo-benefício”. Não está nem aí para o fato de que, no cotidiano dos negócios, implicitamente, “operam” equações econômicas.


Porém, desconfio que os clientes observam a sua performance. E se suas manifestações apaixonadas conflituam com as manifestações de seus clientes, então ele pode estar conduzindo mal os negócios.


Temos curiosidade a respeito da vida dos outros. Observamos tudo o que acontece por aí. Prestamos atenção na maneira como os outros jogam e, se nos decepcionam, nos afastamos.


Com tantas novidades, mudamos de lugares e de pessoas que frequentamos. Acho que nunca como agora fomos tão ciganos. É que triplicam os convites, tanta gente colocando-se na vitrine.


Quando falo do cuidado que precisamos ter ao externarmos nossa paixão, não me refiro apenas aos negócios, mas a todas as esferas onde se dão as relações humanas.


Admiro as pessoas que conseguem se manter equilibradas na sociedade, e que passam aos outros uma imagem positiva, e assim servem de modelo para as gerações mais jovens.


Foi o que senti ao ver pela TV a despedida, do futebol, de Ronaldo Nazário.


Senti inveja. Uma inveja boa. Aquela inveja que me permitiu a seguinte pergunta: como estou conduzindo minha vida no contexto social, onde influencio e sou influenciado pelos outros?


O crepúsculo de Van Gogh

As nuvens eram criaturas selvagens e ‒ ao mesmo tempo ‒ gatos, cães, jacarés e lagartos, perfilados no horizonte próximo. piscaram...