terça-feira, 25 de março de 2008

Poema de Teco

Poema de Teco, o poeta sonhador


Pingos prateados
de chuva
voam da árvore
até o veludo
do chão.


São notas musicais
que pousam
de pára-quedas
no meu coração.

quinta-feira, 6 de março de 2008

APRENDIZ


escrito por Teco, o poeta sonhador

Os poetas
triplicaram
as pernas
da imaginação.

Trouxeram
imagens esvoaçantes
como sombras na parede
das pás do ventilador.

À noite
espreito
(e desenho)
o pôr do sol
a cor das nuvens
o despertar dos ventos
as estrelas em movimento.

borboletas
tontas
invento
nas folhas
em branco
ao vento
tontas
e atracadas
na lâmpada
da sacada...

O lápis
quer desvendar
mistérios.
São as pernas
das idéias
seguindo a marcha
das centopéias.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

CIENTISTA INVENTOR

Escrito por TECO, o poeta sonhador


Pedro comia de tudo

a qualquer hora do dia.

Orgulhava-se de ser

predador de iguarias.



Quanto mais comia

mais fome ele tinha...


Até que um dia,

de tanto atacar a geladeira,

os sonhos triplicaram.


Sonhou que devorava

o Cruzeiro do Sul

depois das Três Marias

depois do Planeta Vênus

depois de degustar a Lua

e mastigar o Sol...

Mas os sonhos

viraram pesadelos...

Quando ele acordou

o apetite havia fugido!


Comia nos pesadelos,

acordado não comia.




Certa noite

a mãe de Pedro

deu pra ele beber

uma poção polvorosa...

(Ela disse que era

muito saborosa,

e que foi enfeitiçada

por uma bruxa engenhosa).


A poção fez ele detonar

dúzias e dúzias

de puns coloridos,

que mais pareciam

fogos de artifício...


Como um balão furado

Pedro desinflou de todo lado

e expulsou os tais monstros

feitos do líquido enfeitiçado!


Voltou a sonhar e a relaxar

como se estivesse num SPA...


No sonho viajou e fez amigos

no Cruzeiro do Sul,

Marte, Vênus e a Lua,

e após descansar nas nuvens

realizou seu mais novo plano,

que virou eterno vício:


Virou cientista inventor

de fogos de artifício!

O PATIFE tá enrolando de novo

Quando fui acertar a conta no bar, pendurada nos últimos dias, o bolicheiro não encontrou, no caderno, o meu nome. Ao repassar a longa l...