quarta-feira, 6 de julho de 2016

Escravos da realidade


Queria um amor que transbordasse.
Amor para acalmar a secura dessas fontes.
Apressado, mergulhei em amores de água rasa
ridículos, como cartas de amor pessoanas.
O amor veio de uma outra melodia.
Alucinado, esse amor rasante me fez escrever,
depois de muitos anos, breves livros de poesia.
O amor roubou meu tempo
tamanha a vontade de eternidade.
Porém, a necessidade do "eu te amo"
deixou-nos escravos da realidade.

O PATIFE tá enrolando de novo

Quando fui acertar a conta no bar, pendurada nos últimos dias, o bolicheiro não encontrou, no caderno, o meu nome. Ao repassar a longa l...