sexta-feira, 13 de agosto de 2010
QUADRILHA
Quando fui abandonado
deitei e dormi
para fugir do medo.
Quando o frio acordou a solidão
ergui-me num salto
repensando meus planos.
Quando meus sonhos
dançaram quadrilhas
nos ladrilhos
do meu quarto
amei de vez Fulana
que amou de vez Ciclano
que amou de vez a Outra
de um amante insaciável.
Matei a fome dos desencontros
com punhados de amores.
Tudo eu quis. Pudera.
Se eu tiver nessa vida
todos os amores do mundo
estarei onde estiver
a primavera.
Assinar:
Postagens (Atom)
O crepúsculo de Van Gogh
As nuvens eram criaturas selvagens e ‒ ao mesmo tempo ‒ gatos, cães, jacarés e lagartos, perfilados no horizonte próximo. piscaram...
-
Quando os caras atravessam as fronteiras do sensato e embarcam no ridículo, navegam numa certa loucura. Mas nesse tipo de paraíso vis...
-
Irmãos, está aberta a temporada de fiascos, atiramos pra tudo quanto é lado, sem ligarmos pra possibilidade de cruzar nosso caminho uma b...